segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Mais uma tolice

Não sei mais por que escrevo ou melhor por que não escrevo.
Ainda presto atenção nos detalhes e peculiaridades.
Sinto raiva por mim.
As palavras saem vazias, são apenas... sons.
Agora convivo com esse sentimento pútrido no peito.
Fico com esse nó nauseante na garganta que me acompanha.
Parece que foi tudo uma grande piada sem graça e agora só resta constrangimento.

Gabriele Laco.

Mantenha a calma

Oh querido, acalme-se!
José se preocupar pra que? Preocupação não leva a nada.
José se penitenciar pra que? Se a tua dor precisa ser sentida e não mais dolorosa.
José fugir do presente pra que? Se o teu futuro é imprevisível.
Oh meu querido, não se machuque mais pela magoa e frustração. A vida é isso meu velho, dor e alegria, e ambas necessárias. A vida reflete nossos atos e quanto mais cedo aceitarmos isso melhor.

Não sou nada pra dizer o que deve fazer ou não da tua vida, mas do fundo do coração que a tua dor sesse e que teu coração volte a bater.

Gabriele Laco.

Dor descabida

Não consigo pensar em nada além daqueles olhos castanhos claros me olhando nos olhos.
Isso dói.
Não consigo querer mais nada além daquele afago repleto de amor.
Isso dói.
Não consigo desejar nada além daquela esplendida sensação de liberdade.
Isso dói.
Não consigo suplicar por outra coisa que não seja voltar e refazer meus passos
Isso dói.
Estou em ruínas! Meus olhos doem de tantas lágrimas derramadas.
Anseio pelo sono ou por uma solução.

Isso dói tanto.

Gabriele Laco.